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Programa Entrevista

02 de Fevereiro de 2016 às 11:46
Crédito: Y. Maeda
Programa Entrevista
Superintendente informa ações de combate ao Aedes aegypti
Em entrevista à TV Assembleia, superintendente de Vigilância e Saúde da SES fala de força tarefa contra o Aedes aegypti.

Em entrevista à TV Assembleia, a superintendente de Vigilância e Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás, Maria Cecília Martins Brito, afirmou que no Estado 80% dos focos de proliferação do Aedes aegypti, causador da Dengue, Chikungunya e Zika, estão nas residências, entorno das residências e nos ambientes de trabalho.

De acordo com ela, esta é a primeira conclusão a que chegou a força tarefa de combate ao mosquito, formada de uma parceria entre o governo estadual, através da Secretaria Estadual de Saúde, e os municípios, além da participação da Secretaria Estadual de Educação, Secretaria de Segurança Pública e Corpo de Bombeiros, cujas ações foram iniciadas em dezembro do ano passado, estando a atuar em 80 cidades goianas por semana.

A força tarefa já visitou 704 mil imóveis. “O problema são os imóveis fechados”, salienta Maria Cecília, informando que 173 mil foram encontrados nesta condição, impossibilitando a vistoria na busca de focos do Aedes Aegypti.

“Estamos perdendo a guerra para o mosquito e chegamos à conclusão de que a forma mais eficiente de revertermos o quadro é com tomada de consciência da população no sentido de eliminar os focos em suas casas, ambientes de trabalho etc”, reforça

Maria Cecília diz isto lembrando que várias tentativas de combate ao mosquito foram feitas, nenhuma, porém, surtindo o efeito desejado. “Nem o fumacê se mostrou adequado”, explica.

Enfática, a superintendente disse que Goiás está à beira de uma tragédia sanitária e que é preciso o empenho de todos para acabarmos com o Aedes aegypti.

Ela sustenta que está comprovada a relação entre a microcefalia e o Zika Virus e lembra que já temos caso de Zika Vírus em Goiás. Por sua vez a Chikungunya causa doenças musculares que podem ser irreversíveis em adultos e a dengue pode matar.

“Não podemos ser vencidos por um mosquito”, concluiu.

 

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