Em apresentação à Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento, o superintendente do Tesouro Estadual, Murilo Luciano S. Barbosa, afirmou que, segundo a avaliação das metas fiscais referentes ao terceiro quadrimestre de 2015, o resultado primário do Estado apresentou um superávit de cerca de R$ 6 milhões. O resultado negativo, de acordo com ele, ficou com o crescimento da dívida pública.

“Nós atingimos a meta do resultado primário. A meta estipulada era R$ - 441 milhões ou seja,  um déficit, e conseguimos fechar o ano com superávit de R$ 6 milhões, que é um resultado excelente para o Estado”, disse.

O superintendente explicou, ainda, as razões para o crescimento da dívida consolidada líquida de Goiás. “Nós tivemos um resultado de dívida que não foi muito condizente com o que esperávamos. O valor da dívida consolidada do Estado cresceu na ordem de R$ 1,4 bilhão, muito por causa de externalidades negativas como a ancoragem dela no dólar, os índices inflacionários, a questão do estoque de precatórios que aumentou além do que estava sendo planejado. E ainda, o fator dos restos a pagar relativo a folha de dezembro que foi paga em janeiro. Então, no retrato do fim do ano essa dívida ficou acima do esperado”, explicou.

Murilo Luciano apontou como fatores que contribuiram para o superávit primário o severo ajuste fiscal realizado pela Sefaz, com cortes na ordem de R$ 2 bilhões, e a atuação firme na questão tributária que teve um incremento de receita acima da média nacional.