Assembleia vai integrar força-tarefa do Governo contra a criminalidade
Durante a sessão ordinária desta quarta-feira,24, o presidente Helio de Sousa (DEM) comunicou que, nesta manhã participou de reunião promovida, no Palácio das Esmeraldas, pelo governador Marconi Perillo (PSDB), para tratar da criação de uma força-tarefa que vai combater a violência no Estado.
Além do presidente da Assembleia, também participaram do encontro, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Leobino Chaves, do Ministério Público, Lauro Machado, o secretário da Segurança Pública, Joaquim Mesquita; comandante geral da PM, coronel Sílvio Benedito, e o delegado geral da Polícia Civil, João Carlos Gorski, além da secretária Ana Carla Abrão, da Fazenda; João Furtado da Casa Civil; José Carlos Nery, coordenador do Centro de Inteligência e um representante da OAB.
Ficou acertado que será elaborada uma carta, a ser enviada à presidente Dilma Rousseff e outras autoridades federais, contendo uma série de sugestões para o enfrentamento da criminalidade em Goiás e no Brasil. Dentre as sugestões está a criação do Ministério da Segurança Pública, mudanças na legislação penal, com o endurecimento de penas; a vinculação dos recursos da União, estados e municípios para a Segurança Pública e a criação de um Fundo Nacional de Segurança Pública.
Agilidade nas votações
Helio de Sousa comunicou também que está previsto para a próxima semana a chegada de um projeto de lei do Governo que trata da regulamentação da lei nacional de combate ao desmanche de veículos. O presidente aproveitou para solicitar que matérias que tratam de segurança pública fossem votadas com celeridade.
O presidente comunicou ainda que, através de outro projeto, R$ 33 milhões de reais do Fundo do Judiciário serão destinados à construção de presídios em Goiás.
No final da sessão, o presidente Helio de Sousa comentou, em entrevista para a Agência Assembleia de Noticias, que considera importante o envolvimento de todos os Poderes nessa luta de combate a violência, que Goiás e o País estão passando nesse momento. "É importante a discussão para avaliar estratégias que vislumbrem uma presença forte do Estado na repressão à violência que estamos enfrentando. Eu entendo que fundamental e urgente decidir o que pode ser feito para que a gente consiga dar a estabilidade social que o Estado precisa", concluiu o parlamentar.