O juiz substituto em segundo grau da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás, Maurício Porfírio Rosa, participa da 11ª audiência pública regional da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Violação de Direitos, que acontece, neste instante, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa.  

O magistrado disse que quando vem a eventos como este, se renova em fé e esperança. Ele discorreu sobre a importância de investimentos na causa da criança e do adolescente.

Maurício Porfírio contou uma história que emocionou os presentes. Disse que foi comprar uma melancia de um vendedor coxo e este se recusou a cobrar, porque ele, o juiz, tinha contribuído para a recuperação do filho dele, que se envolveu em um assalto, bem como da sua própria vida, ao conseguir um emprego de gari para ele.

O juiz contou que o homem chegou a trabalhar seis meses na Comurg, sofreu um acidente e ficou coxo, aposentando-se em seguida. Com o dinheiro adquiriu uma Kombi e passou a vender melancias. O próprio juiz chorou ao narrar o fato.

Maurício Porfírio reconheceu como positivo o trabalho da CPI e conclamou os presentes a se dedicarem mais à causa da criança e adolescente. “Porque só assim teremos um país sem corruptos”, frisou.

O juiz disse que a expectativa dele é de que o resultado da CPI fosse o de buscar a revogação de todas as leis existentes e proclamar apenas uma, que foi dada por Jesus: “Amai-vos uns ao outros, como Eu vos tenho amado”.