O gerente de Pesquisa e Cálculo do Procon Goiás, Gleidson Tomaz, fala, neste momento, na audiência pública que trata do preço dos combustíveis.  

“Para fazer as pesquisas, diferente do que o presidente do Sindiposto disse, nós levamos em consideração não apenas as notas fiscais de compra e venda nos postos. Nós sabemos que diferente do que a população imagina a margem de lucro dos postos não é tão alta por conta dos grandes custos. Nós sabemos que o mercado é livre e o Procon não pode interferir nisso,” afirmou o representante do Procon.

Gleidson falou ainda da ação do Procon, que contribuiu para que os preços dos postos diminuíssem. “Na ação que pediu a volta dos preços nós percebemos que não houve fator externo que justificasse a simultaneidade de aumento dos valores, por isso houve a ordem liminar de voltar ao preço anterior e depois aplicar as regras de livre concorrência. Nós entendemos que existe um alinhamento de preço natural que faz parte do livre mercado, o alinhamento artificial é que não pode acontecer.”

Ele ainda salientou, “Sempre orientamos os consumidores a fazer uma pesquisa de preços, porque eles tem o poder de reduzir esses preços.”