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Deputados estaduais participam de audiência e manifestam contra terceirização

11 de Março de 2016 às 16:31

Em discurso durante a audiência pública que está acontecendo esta tarde na Assembleia Legislativa sobre o Projeto de Lei Complementar 30/2015, que trata da regulamentação de contratos de terceirização e as relações de trabalho deles decorrentes, a deputada Delegada Adriana Accorsi (PT), declarou seu apoio e da bancada da oposição a favor dos trabalhadores ameaçados pela terceirização proposta no projeto.

A deputada saudou a coragem do senador Paulo Paim (PT-RS), que preside a Comissão de Direitos Humanos no Senado, em percorrer o país para discutir esse assunto e se posicionar contra o projeto. “Nesse momento em que o ódio e a intolerância e pessoas reacionárias e conservadoras querem destruir nossos direitos sobretudo nós trabalhadores e pessoas mais humildes então essa tarefa é muito importante, e o senador nessa causa nos fortalece”, destacou Adriana.

Segundo ela, a política do Estado de Goiás hoje, está sendo a terceirização para resolver todos os problemas, e, para ela, esse caminho não funciona. “Desde o início do mandato, esta vem sendo nossa luta, na Saúde, por exemplo, há muito mais dinheiro sendo gasto e pessoas morrendo. E agora estamos lutando contra as OSs na Educação, discutindo a terceirização do patrimônio do Estado como CELG e Saneago”, citou.

Por fim, a líder do PT na Casa completou: “Quero deixar aqui de forma muito clara que a posição da bancada de oposição é contra o PLC 30/2015, contra a terceirização. O PT está ao lado dos trabalhadores, e contra a terceirização em Goiânia, em Goiás e no Brasil”, declarou.

Também presente na audiência, o presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Renato de Castro (PMDB), falou sobre o projeto.

Renato afirma que o PLC 30/2015 é uma tentativa da elite brasileira de atacar a classe trabalhadora do Brasil e retirar direitos já garantidos. E ainda, que não tem dúvida de que se aprovada, a lei prejudicará bastante o trabalhador brasileiro.

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