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Sindicalistas se posicionaram contrários ao projeto de terceirização durante audiência

11 de Março de 2016 às 17:15

Durante audiência pública que acontece essa tarde na Assembleia Legislativa, os sindicalistas presentes se posicionaram contrários ao Projeto de Lei Complementar 30/15 que trata da terceirização de serviços e que está em apreciação no Senado Federal.

João Domingos, presidente da Confederação de Servidores Públicos do Brasil (CSPB), enalteceu a postura do senador Paulo Paim (PT-RS), relator do PLC 30/2015, que dispõe sobre a regulamentação de contratos de terceirização. Para João, o senador é o líder dos trabalhadores no Congresso.

Graça Costa, Secretária de Relações do Trabalho da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e representante do Fórum em defesa dos trabalhadores ameaçados pela terceirização, caracterizou o projeto como retrógrado e aproveitou o momento para destacar a igualde de gênero nos cargos da CUT.

José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), disse que o único objetivo dos defensores do projeto é reduzir custos e, consequentemente, gerar lucro, mas sem pensar nos direitos dos trabalhadores. De acordo com ele, não há cor partidária ou ideológica nessa luta, que é exclusivamente em benefício da classe trabalhadora.

Ailma Maria de Oliveira, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), criticou o eventual risco de quarteirização, caso o projeto seja aprovado, o que propiciaria o trabalho escravo. “As mulheres brasileiras não merecem ser escravizadas”, frisou.

Jacqueline Carrijo, representante do Sindicato Nacional dos Auditores do Trabalho (SINAIT), reafirmou a importância de discutir o tema da terceirização, que, segundo ela, é rotineiramente abordado entre os auditores. “Se a terceirização fosse boa, ninguém estaria aqui”, salientou.

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