Simulação de incêndio
O Plano de Abandono de Área (PAA), a propósito de uma simulação de incêndio no Palácio Alfredo Nasser, prédio da Alego, e seus anexos, foi executado com êxito, no final da manhã desta terça-feira, 29. Não foi alcançado o tempo ideal de cinco minutos, porque houve incompreensão por parte de alguns servidores. Trata-se, na prática, de uma simulação de incêndio que foi executada pela segunda vez na história da Assembleia Legislativa de Goiás.
A desocupação predial foi coordenada pela Brigada de Incêndio da Alego, com apoio da Seção de Serviços Especiais de Engenharia da Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), da Polícia Legislativa, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Assistência da Polícia Militar (APM) e, naturalmente, do Corpo de Bombeiros. Foi mais uma atividade da Brigada de Incêndio da Casa, que conta, hoje, com 86 brigadistas.
Trinta e cinco brigadistas atuaram diretamente na execução desse PAA como cabeças, meios e fins de fila dentro da Rota de Fuga sinalizada.
Francisco Edison, chefe do Sesmt, falou aos servidores depois da desocupação, no hall de entrada do Palácio Alfredo Nasser. Ele agradeceu aos que colaboraram para o êxito da desocupação predial, solicitando uma salva de palmas para o sucesso desta segunda simulação de incêndio na Alego.
Esclareceu que o treinamento estratégico é uma exigência da Lei Estadual 15.802/06 que institui o Código Estadual de Proteção Contra Incêndio, Explosão, Pânico e Desastre; e baseado na Norma Técnica nº 17, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás. Foram utilizadas todas as ferramentas permitidas, inclusive prancha e cadeira de rodas para primeiros socorros.
De acordo com o chefe do Sesmt, na simulação de incêndio, entre outros, foram criados focos de fumaça, acionamento de alarme (sirene) e corte de energia elétrica, com desocupação real do prédio e anexos da Assembleia com orientação dos brigadistas e policiais legislativos, operação que foi feita em cinco minutos, o tempo ideal determinado pelo Corpo de Bombeiros para execução do PAA.
“A nossa meta é realizar esse evento semestralmente, para estarmos realmente preparados para salvar vidas num caso real de incêndio”, afirmou Francisco Edison.
O brigadista João Paulo, coordenador da Brigada e um dos coordenadores do PAA, disse que a simulação transcorreu bem, apesar da resistência de alguns servidores em colaborar. "Com certeza teremos maior compreensão de todos na próxima vez. A experiência adquirida na primeira execução desta simulação de incêndio valeu bastante para o êxito dessa segunda, mas vamos trabalhar com determinação para alcançarmos o tempo ideal de cinco minutos, já na próxima desocupação predial.”
O Corpo de Bombeiros disponibilizou um caminhão e três viaturas para essa simulação de incêndio. A coordenação do apoio da corporação militar foi do aspirante de oficial Francisco Lins, que, também, falou da importância do treinamento, para evitar pânico e mortes numa situação real de sinistro. Inclusive, nas simulações de primeiros socorros e salvamento pré-hospitalar.
O presidente da Alego, deputado Helio de Sousa (PSDB), cumprimentou os coordenadores do evento pelo êxito do trabalho realizado. Através de circular, assinada pelo diretor-geral da Casa, Fabiano Gomes de Oliveira, os coordenadores de Divisões e chefes de Seções foram informados do evento, haja vista que a Alego ficou por mais de dez minutos sem energia elétrica.