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Deputados repercutem anúncio de rompimento do PMDB com o Governo Dilma

29 de Março de 2016 às 18:43

Durante a sessão ordinária desta terça-feira, 29, deputados repercutiram, em entrevista em Plenário, o rompimento do PMDB com o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT), anunciado na tarde de hoje. Os deputados lamentaram e avaliaram os efeitos da estratégia.

O deputado Adib Elias (PMDB), que já vinha discutindo esse assunto durante os debates na Assembleia, lamentou a decisão, e afirmou que quando um governo não tem apoio popular, nem apoio político, a situação se torna extremamente difícil. “É uma pena, pois é uma aliança que deu e daria mais resultados, mas a presidente perdeu o controle do Congresso e de como lidar com os problemas da administração”, disse.

Sobre os reflexos do rompimento em Goiás, há um acordo entre a bancada da oposição para continuarem unidos com a matemática, já que contam com apenas 11 contra 30 deputados da situação.

O peemedebista Paulo Cezar Martins disse que na situação delicada que o Governo Federal se encontra, mudanças como essa são necessárias. Em relação a co-responsabilidade do partido nas ações do Governo, o deputado discorda que o PMDB seja responsável tanto quanto a presidente. “A governabilidade não se justifica estando apenas dentro do governo”, frisou. Segundo ele, "a atividade parlamentar de votar e tomar decisões pelo bem do povo, do estado, e do país, não nos torna, por um todo, que é o Governo Federal".

O deputado Luis Cesar Bueno (PT) afirmou que é um processo de ruptura do país, que vive um momento delicado. No entanto, ele declarou que na próxima quinta-feira, 31, o povo irá as ruas em apoio ao Governo Dilma, “assim como os juristas, sindicatos e a sociedade civil organizada, nós não aceitamos o golpe”, completou.

De acordo com o parlamentar, o rompimento do PMDB numericamente falhará. Com os 240 votos que a oposição, a presidente Dilma possuiu. "O golpe não passará, pois eles precisam de 380 deputados do Parlamento para aprovarem. Agora, sem apoio do PMDB, o PT deseja que estado de direito prevaleça e o processo seja tramitado pela constitucionalidade".

Por fim, Luis Cesar falou sobre a situação da base aliada em Goiás, e disse que no Estado, novas alianças estão sendo articuladas, e em Goiânia, o governo atual do prefeito Paulo Garcia (PT) terá uma chapa competitiva com candidatura própria e cerca de seis partidos aliados. "Uma ampla frente está sendo construída para apoiar o Paço Municipal, e em defesa da candidatura da Delegada Adriana Accorsi (PT)". 

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