Diretor da Associação União dos Militares do Estado de Goiás (Unimil), o cabo Nataniel de Senna afirma que o atual cenário é de insegurança no Estado. “Estamos correndo perigo de vida, nem coletes a prova de balas nós temos. As armas são precárias, não conseguimos combater a criminalidade sem estrutura salarial e sem equipamentos básicos.”

“O secretário de segurança pública fala em motivação. Mas valorizar esses profissionais com um salário de R$ 1,5 mil é desvalorização. O Governo só desmotiva a categoria, retornando nossos soldados ao trabalho escravo”, frisa Senna.

Cabo Senna falou ainda que 1.200 cadastros de reserva estão aguardando há mais de um ano serem efetivados. Segundo ele, esses concursados passaram por todas as etapas exigidas e hoje estão na espera do chamamento. “O que motiva o servidor é o salário, precisamos trabalhar no combate à insegurança com boa remuneração.”

Ao encerrar seu discurso, Senna convidou o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), Paulo Sérgio Alves de Araújo, para se unirem em prol de uma ação contra o Estado.

A audiência pública está sendo realizada na manhã desta terça-feira, 12, no Auditório Solon Amaral da Assembleia Legislativa de Goiás.