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Deputados de oposição criticam projeto do governo que cria cargos na Polícia Civil

12 de Abril de 2016 às 16:47

Neste momento, o plenário vota o projeto nº 888/16, de autoria do Governo, que cria os cargos de Escrivão de Polícia Substituto e Agente de Polícia Substituto nas respectivas carreiras da Delegacia-Geral da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado de Goiás. Também altera a Lei nº16.901, de janeiro de 2010.

O texto prevê que a propositura busca criar 220 cargos de Escrivão de Polícia Substituto e 280 cargos de Agente de Polícia Substituto, que reduz na mesma proporção, os quantitativos existentes para os cargos de Escrivão de Polícia de 3ª Classe e Agente de Polícia de 3ª Classe, de modo que não há previsão de impacto orçamentário financeiro em decorrência de sua aprovação.

Durante discussão da matéria, o deputado Ernesto Roller (PMDB) afirmou que a polícia goiana já foi a 4ª mais bem remunerada do País. Agora, com esses novos cargos, os salários colocam a policia goiana com o trigésimo salário do País.

“Isto é inédito. Nunca se viu o governo enviar um projeto para esta Casa reduzindo o salário de um policial militar iniciante, ou de um escrivão iniciando na carreira. O que é pior, o atual governo, estabelece um interstício de quatro anos para a promoção destes servidores”, disse.

Já a delegada deputada Adriana Accorsi (PT) comentou, em seu pronunciamento, que está havendo uma onda de violência em Goiânia, com grande número de assassinatos de pessoas inocentes. Segundo ela, os policiais civis e militares arriscam suas vidas para combater estes crimes, por isso, seria um desrerespeito à categoria o salário de R$ 1,5 mil que o governo quer pagar para soldados de terceira classe, categoria que vai ser criada por meio de outro projeto enviado à Assembleia. 

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