Projeto que cria Soldado de 3ª classe passa na Assembleia Legislativa
De autoria da Governadoria do Estado, o processo nº 884/16 foi o primeiro a ser votado na sessão ordinária dessa quinta-feira, 14. O projeto de lei que cria, na estrutura da Polícia Militar de Goiás e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, a graduação de Soldado de 3ª Classe, com remuneração mensal de 1.500 reais, foi aprovado em segunda e definitiva votação, apesar da rejeição dos parlamentares que fazem oposição ao Governo do Estado e da manifestação contrária de alguns dos presentes nas galerias da Casa.
Ao se manifestar, José Nelto (PMDB) disse que o Governo de Goiás está criando o “salário estagiário” ao oferecer tal remuneração aos novos policiais do Estado. O deputado ainda pediu que o Ministério Público investigue e barre o projeto de lei.
Luis Cesar Bueno (PT) também subiu à tribuna para se declarar contrário à matéria, por entender que concursados com nível superior e com tamanha responsabilidade devem receber uma remuneração de maior valor.
Major Araújo (PRP) declarou que não poderia deixar de discutir novamente o projeto, pois o Governo de Goiás estaria criando, com a sanção do mesmo, o “policial mendigo”. O deputado ainda cobrou a convocação dos aprovados no cadastro de reserva do último concurso realizado pela PM-GO.
Bruno Peixoto (PMDB) e Adriana Accorsi (PT) declararam que a bancada peemedebista e petista iriam votar contra a matéria, apesar de todos terem consciência de que ela seria aprovada.
Votaram pela rejeição da propositura os deputados Bruno Peixoto (PMDB), José Nelto (PMDB), Luis Cesar Bueno (PT), Adriana Accorsi (PT), Major Araújo (PRP), Ernesto Roller (PMDB), Renato de Castro (PMDB) e Humberto Aidar (PT).