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Sindicalista afirma que recomendação do MPF imita ações do DOI-Codi

15 de Abril de 2016 às 10:44

Presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Aduf-GO), Flávio Silva discursa na audiência pública com o tema “A Defesa da Democracia e Autonomia da UFG”. De acordo com o sindicalista, as universidades e instituições de ensino possuem autonomia para promover seus debates políticos na promoção do conhecimento técnico-científico.

“Esses promotores e juristas do Ministério Público Federal falharam diante dessa recomendação, pois todas as instituições de ensino têm autonomia para promover debates políticos em prol da promoção do conhecimento”, reafirma o presidente da Aduf.

Em sequência, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior no Estado de Goiás (Sint-Ifes-GO), Fátima dos Reis, afirma que está acontecendo uma criminalização política e não jurídica no Brasil, que fere a Constituição Federal.

“Uma instituição de ensino que não fomenta o debate não forma um estudante consciente. Esse documento do MPF não é uma recomendação e sim uma ameaça. Isso é oriundo do DOI-Codi”, disse a sindicalista, numa referência ao Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna, órgão de inteligência e repressão do governo brasileiro durante o regime militar.

As declarações foram dadas na audiência pública que é realizada na manhã desta sexta-feira, 15, no Auditório Solon Amaral, da Casa de Leis.

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