Representante de movimento social cobra mais proteção do Estado
A representante do movimento social Origem e Antra, Rafaella Damasceno, participa na manhã desta segunda-feira, 18, da audiência pública que está debatendo "Transfeminicídio e Violência no Território Goiano”. O evento é realizado no Auditório Solon Amaral, da Casa de Leis.
“O Estado nos deixa morrer. O Estado e a sociedade com todo seu arcaísmo, inclusive nós que fomos criados de uma forma preconceituosa, nos matam, matam um ser feminino”, declarou Rafaella Damasceno.
Para Rafaella além da violência física que mata muitas mulheres, é preciso lidar com a imprensa sensacionalista. “Somos mortas por causa de um covardísmo da sociedade”. Ela diz que o Estado não dá apoio a essas pessoas, e reclama que não existe abrigo especializado para receber as mulheres que são expulsas de casa.
“Nós já avançamos bastante na nossa luta. Hoje temos delegados que trabalham na nossa luta. Hoje buscamos a criação de um fundo de combate ao feminicidio”, concluiu Rafaella Damasceno.