Delegada lembra que crime de transfeminicídio é classificado como hediondo
A delegada plantonista na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), Laura de Castro, lembrou de uma luta antiga dela e da delegada Adriana Accorsi (PT) em criar uma delegacia para crimes de ódio, a todas as pessoas que sofrem preconceitos.
“Esse tema vem criando muito relevância e ganhando visibilidade diante a sociedade brasileira. O transfeminícidio foi transformado em crime hediondo”, explicou Laura de Castro.
A delegada disse que não adianta apenas criminalizar. Para ela a criminalização de certas condutas não é o caminho de conscientização da sociedade. “Injúria contra um transexual por motivo de qualificação de gênero é como ser tratado com injúria racial.”
A audiência pública está sendo realizada na manhã desta segunda-feira, 18, no Auditório Solon Amaral da Casa de Leis.