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Santana Gomes e Humberto Aidar questionam acordo entre PSL e PT

03 de Maio de 2016 às 16:30

Durante discussão de matéria na Ordem do Dia da sessão ordinária que é realizada agora no Plenário Getulino Artiaga, o deputado Santana Gomes (PSL) criticou, da tribuna, seu próprio partido, que teria declarado aliança com o prefeito Paulo Garcia (PT) para as eleições de outubro.

De acordo com o parlamentar, trata-se de um acordo que envolveria o pagamento de cerca de R$ 10 milhões ao PSL. “Temos que nos posicionar para fazer um levante. Prefeito Paulo Garcia começou a lotear a Prefeitura de Goiânia com dinheiro público, por que quem iria se juntar a um governo em fim de carreira?", indagou. "Nós temos que tirar este presidente. Nós fomos vendidos”, disse o deputado, referindo-se a Benitez Calil, presidente do diretório estadual, que teria assumido o comando da Secretaria Municipal de Trânsito.

Humberto Aidar também subiu à tribuna e disse que a acusação de Santana é grave. “Levarei esse depoimento até o prefeito, porque sei da sua honradez. É difícil acreditar que essa parceria PSL e PT não tenha as bênçãos do Governador. Estou dizendo pela ligação estreita, quase familiar, entre Lucas Calil e Marconi. O deputado fez parte da família Perillo. Penso que tem gente grande que ajudou a costurar este acordo”, afirmou Aidar.

Assim como Aidar, os peemedebista Bruno Piexoto, José Nelto, Adib Elias e Ernesto Roller, também opinaram sobre o assunto, pontuando que o Governador teria afiançado o acordo do PSL com o PT.

“Eu tenho o maior carinho e apreço pelo deputado Lucas Calil (PSL), e tenho a certeza que ele nunca trairia a confiança do Governador Marconi, que deve ter avalizado esse acordo”, disse Bruno Peixoto.

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