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Deputados são contrários ao EaD na formação de profissionais de enfermagem

31 de Maio de 2016 às 09:58

A deputada Isaura Lemos (PCdoB), no exercício da presidência dos trabalhos, em seu discurso de abertura, destaca que os cursos de Ensino a Distância (EaD) destinados aos profissionais da saúde, especificamente neste caso para os trabalhadores em enfermagem, não podem substituir o ensino presencial.

De acordo com a parlamentar, a área da saúde possui características minuciosas que não podem ser transmitidas via web, mas somente por meio de experiência. Portanto, ressalta que o EaD pode ser utilizado apenas como apoio no ensino, e não como único método de formação profissional.

Em sequência, o deputado Gustavo Sebba (PSDB), presidente da Comissão de Saúde e Promoção Social da Assembleia Legislativa, declarou que pretende elaborar uma carta endereçada ao Congresso Nacional, em que declara apoio ao Projeto de Lei nº 2.891/2015, do deputado Orlando Silva (PCdoB/SP), que determina que a formação profissional na área seja feita somente por meio de cursos presenciais.

“Vou consultar o departamento jurídico e a procuradoria da Casa para ver o que podemos fazer no âmbito estadual, já que na esfera federal já existe um projeto em tramitação. Vamos garantir a nossa parte, elaborar o projeto e convido a deputada Isaura Lemos para fazer a relatoria desta proposta aqui no Parlamento”, disse o tucano.

As declarações foram dadas na audiência pública que está discutindo “A Qualidade na Formação dos Profissionais de Enfermagem”. O evento é realizado na manhã desta terça-feira, 31, no Auditório Solon Amaral da Casa de Leis.

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