Honor defende trabalho universitário na assistência judiciária
Os escritórios de assistência judiciária mantidos pelos cursos de Direito das universidades públicas estaduais deverão manter plantões para atendimento de casos de prisão em flagrante. É o que prevê projeto de lei do deputado Honor Cruvinel (PSDB), que já está tramitando nas comissões técnicas da Assembléia Legislativa.
Pela proposta, o atendimento será realizado por acadêmicos de Direito que estejam freqüentando o estágio curricular obrigatório, supervisionado por advogado ou professor integrante do quadro funcional da universidade. Caberá à Secretaria de Estado da Educação manter um cadastro dos escritórios, devendo informar à Secretaria de Segurança Pública sobre as localidades atendidas.
Honor Cruvinel diz que as finalidades da assistência judiciária buscam aperfeiçoar o artigo 5º da Constituição Federal, cujo serviço é de responsabilidade do Estado, devendo ser oferecido integral e gratuitamente aos que comprovarem insuficiência de recursos.
“O objetivo do presente projeto permite a efetivação dos direitos da população carente, através da prestação de assistência jurídica gratuita e, ao mesmo tempo, proporcionar aos alunos de graduação a oportunidade de exercer na prática a advocacia”, explica o deputado.