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Adriana Accorsi propõe obrigatoriedade para realização do Exame do Cotonete em gestantes

27 de Outubro de 2017 às 16:50

A deputada Delegada Adriana Accorsi (PT) propõe, por meio do processo n° 2295/17, a instituição do estímulo a realização do “exame do cotonete” em todas as gestantes que realizam o pré-natal nos hospitais, maternidades e congêneres públicas e particulares no Estado de Goiás.

De acordo com o projeto torna-se obrigatória a  realização do Exame do Cotonete, exame de cultura de Streptococcus B, no pré-natal, entre a 35ª e a 37ª semana de gestação, das gestantes atendidas na rede de saúde vinculadas ou não ao SUS- Sistema Único de Saúde. 

As despesas decorrentes da presente lei correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário. O Poder Executivo regulamentará a lei no prazo de 60 dias após a publicação.

O "Exame do Cotonete" exame de cultura de streptococcus S, é um diagnóstico que consiste em fazer duas culturas coletadas de locais diferentes: parede vaginal e anorretal, e devem ser realizadas entre 35 e 37 semanas de gestação ou quando a mulher apresentar trabalho de parto ou ruptura de bolsa antes de 37 semanas. O resultado pode ser obtido em 30 horas ou menos, incluindo a prova de suscetibilidade aos antibióticos. Com esse resultado o ginecologista saberá se a paciente deve ser medicada e com qual antibiótico.

Em sua justificativa a parlamentar afirma que é importante salientar que somente a cultura pode identificar as mulheres que realmente necessitam ser medicadas, e assim evitar o uso indiscriminado de antibióticos. O exame laboratorial detecta quase 100% dos casos e orienta a terapêutica para um antibiótico específico de baixo custo e de ação rápida, minimizando o tempo de internação e consequente alta hospitalar. Para tanto, se deve divulgar e informar a mulher e o obstetra.

A infecção pode causar meningite, pneumonia e septicemia (infecção sanguínea) nos recém-nascidos, e ocorre em 2% dos bebes de mães colonizadas. “O exame laboratorial minimiza a antibioticoterapia empírica, pois pode ser realizado em até 48 horas antes do parto”, argumenta a parlamentar.

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