Durante audiência que discute a cartelização do cimento em Goiás, o presidente da Comissão de Defesa Direitos do Consumidor, José Nelto (PMDB), diz não estar convencido de que as empresas de Goiás não estavam preparadas para receber a demanda da construção civil, como argumenta as empresas do setor. Segundo ele, o aumento de 100% no preço do produto é inexplicável porque “um dia o cimento some e logo depois o valor cobrado tem aumento”.

Segundo ele, a comissão vai avaliar as fábricas de cimentos do Estado e depois propor ao Governador do Estado o fim do ICMS para o cimento, a fim de diminuir o valor comercializado.

José Nelto ainda disse que o Governo precisa dar maior atenção a esse problema, e que muitos trabalhadores estão sem trabalhar devido à falta de produção. “Porque apenas Goiás tem sofrido com essa crise sendo que estados como o de Minas Gerais, São Paulo, entre outros também são fortes na construção civil?”, indaga