Com 24 votos, a Assembléia Legislativa aprovou hoje, em sessão extraordinária, o Balanço Geral do Estado de Goiás de 2006.

Atendendo a solicitação do líder do PMDB, deputado José Nelto, a bancada de oposição se retirou do plenário no momento da votação. Segundo ele, o protesto ocorreu porque a maioria dos parlamentares oposicionistas não teve acesso ao projeto para votar com conhecimento da matéria.

Durante a discussão da matéria, fizeram uso da tribuna, pela oposição, os deputados José Nelto e Thiago Peixoto, do PMDB; e o deputado Mauro Rubem (PT).

Algumas dúvidas sobre o fato do governo, segundo Thiago Peixoto, possuir 320 milhões em caixa, com um resto a pagar de R$ 900 milhões. O deputado enfatizou também que o governo deixou de repassar R$ 34 milhões aos municípios goianos, através de convênio com Celg e Brasil Telecom. 

Pela situação, fizeram uso da tribuna os deputados Honor Cruvinel e Evandro Magal, do PSDB; Helio de Sousa (DEM), Cilene Guimarães (PR) e Tiãozinho Costa (PT do B).

Eles deixaram evidente que a matéria teve tramitação normal na Casa e que os deputados da oposição tiveram oportunidade de pedir vista da mesma, e não o fizeram. No encaminhamento do voto, José Nelto, Thiago Peixoto e Mauro Rubem voltaram a utilizar a tribuna para protestar sobre a forma como o projeto tramitou na Casa.

Pela situação, o deputado Daniel Goulart (PSDB), presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, admitiu um “cochilo” por parte da oposição e, desde já, conclamou os deputados oposicionistas a debater o Orçamento do Estado e o PPA, em tramitação na Casa. Também debateram a matéria o líder do governo, deputado Helder Valin (PSDB), Álvaro Guimarães (PR) e Frei Valdair (PTB), que defenderam a aprovação da matéria.