A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) através do deputado José Nelto (PMDB), que é presidente da Comissão de Direitos Humanos na Assembleia, em conjunto com Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, promoveu na manhã desta quinta-feira, 14, audiência pública sobre a violação de Direitos Humanos. A reunião ocorreu no Auditório Costa Lima e marcou o encerramento da Semana dos Direitos Humanos de 2017.

Participaram do evento compondo a mesa, além do deputado José Nelto (PMDB), a representante do governador, Marconi Perillo, Onaide Santillo,  superintendente Executiva de Direitos Humanos da Secretaria Cidadã; o representante do Prefeito de Goiânia, Antônio José Ferreira, secretário municipal de Direitos Humanos e Políticas; Flaviana Alves, presidente do SindSaúde e diretor do MST, Gilvan Moreira.

José Nelto destacou que é preciso soluções mais eficazes na busca por resultados sobre a situação em que se encontra os Direitos Humanos em Goiás. O parlamentar também falou esperar realizações de mais audiências como essa em 2018. “Vamos priorizar quatro ou cinco audiências junto com a Comissão dos Direitos Humanos”, enfatizou.

Já Flaviana Alves, falou sobre os trabalhos realizados pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino. “Essa solenidade de hoje está fechando um ciclo muito importante de eventos. Foram mais de 15 dias de discussões sobre os Direitos Humanos em Goiás, no Brasil e no mundo. Que possamos sair daqui esclarecidos e fortalecidos”, finalizou.

A representante da Secretaria Cidadã, abordou sobre o trabalho realizado pelo Bispo Dom Tomás Balduino à frente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em 1972, e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975. De acordo com ela, Dom Tomás foi o marco da resistência em Goiás que lutou e resistiu muito contra a ditadura militar. “Sabemos quantas ameaças ele recebeu, e mesmo assim não desistiu de lutar pelos nossos direitos", disse.

Antônio José, em seguida, falou a respeito dos direitos das pessoas com deficiência.  "O tema dos direitos das pessoas com deficiência é um tema inerente aos Direitos Humanos. Implementar Política de Direitos Humanos em Goiás não é fácil. Uma pessoa surda não tem o direito de ser atendida na rede municipal de saúde de forma igualitária. É preciso um acompanhante. Mas, agora implementamos uma Central de Línguas que funciona aqui na cidade de Goiânia, ela vai contribuir nos avanços nesses processos”, contou.

Por último, O Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, apresentou aos participantes da mesa de trabalho e aos presentes, o relatório sobre casos de violação de Direitos Humanos do Estado de Goiás.