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Júlio da Retífica destaca competência administrativa de Enio Branco

26 de Novembro de 2008 às 17:44
Co-autor da homenagem ao presidente da Celg, Enio Branco, o deputado Júlio da Retífica (PSDB) discursa em sessão realizada nesta quarta-feira, 26.11.2008.

Senhoras e Senhores, 


É com extrema honra e satisfação que estamos hoje aqui reunidos para homenagear uma pessoa da maior importância para a história do desenvolvimento do estado de Goiás. 


Realizamos, no dia de hoje, a justa homenagem a um homem, empresário, agente público da mais alta estirpe, que trouxe, para Goiás, a capacidade e a responsabilidade de fazer, de uma de nossas mais importantes empresas, uma das mais respeitadas da área para o país.


Hoje, Goiás, através desta casa, concede o título de cidadão honorífico goiano a um homem que vislumbrou em nosso estado a possibilidade do crescimento profissional e ao mesmo tempo a capacidade de colocar o seu conhecimento a serviço da população goiana.


Eu que tive a grata oportunidade em trabalhar a seu lado durante um ano, quando estive a frente da diretoria comercial da Celg, sou testemunha de sua competência profissional e de sua sensibilidade pessoal. 


Enio Andrade Branco, catarinense da cidade de Lages, teve o reconhecimento merecido ao assumir o cargo de Controler da Celg, a convite do então presidente André Rocha.


Em pouco tempo, a capacidade profissional e o amplo conhecimento de Enio Andrade Branco foi efetivada pelo governador à época, Marconi Perillo, nomeando-o para a função de Diretor de Relações com Investidores da Celg e capacitando a empresa para se lançar no mercado de ações. 


Após mudar os destinos da Companhia de Eletricidade de Santa Catarina, conduzindo com êxito uma operação com o BNDES, o governador Alcides Rodrigues viu em Enio Andrade Branco o perfil adequado para comandar a Celg e conduzir a empresa com a mesma competência já demonstrada.


Seu currículo, baseado na capacidade profissional, na liderança e na ética pública e pessoal, chamou a atenção do governador Alcides Rodrigues, que sabiamente o convidou para assumir a presidência da maior empresa pública do centro-oeste brasileiro.


Ao assumir a presidência da Celg Distribuição, Enio Andrade Branco implantou um novo modelo de gestão, demonstrando na pratica ser possível administrar uma grande empresa pública com o mesmo êxito da iniciativa privada.


Atuando com base nas diretrizes estabelecidas pelo Governo de Goiás, Enio Andrade Branco empenha-se, e colhe os resultados, em administrar a companhia tornando-a um modelo de empresa de capital público com gestão eficiente de empresa privada, focada em resultados, prestação de serviços de qualidade e boas práticas de governança corporativa.


Enio Andrade Branco implantou na Celg um plano de gestão com o objetivo de reduzir despesas e aumentar receitas. 


Enio Andrade Branco concluiu o projeto de desverticalização da Celg, que resultou na separação das atividades de geração, transmissão e distribuição.


Enio Andrade Branco tem hoje, entre os seus vários desafios, a ampliação da capacidade de geração de 18 MW para 200 MW, e que temos a absoluta certeza de que, mais uma vez, terá enorme sucesso. 


Enio Andrade Branco está à frente e comanda a família “celgueana”, como um guerreiro a frente de um verdadeiro exército de funcionários e colaboradores em uma revolução para gerir o patrimônio público e levar serviço e satisfação à população.


Enio Andrade Branco trouxe a Goiás e implementou na Celg a sua visão empreendedora: realiza a geração de energia pessoal para estimular todos os que trabalham junto a ele; transmite confiança, garra e determinação e distribui lições de humildade e humanismo. 

Senhoras e Senhores, Nobres Pares desta Casa:


Não nos faltariam aqui qualidades a serem destacadas e enaltecidas quando nos referimos à pessoa de Enio Andrade Branco.


O Estado de Goiás realiza hoje uma das mais significativas e importantes homenagens a um agente público. Uma homenagem justa e a altura de nosso estado e do homem aqui presente.


Meu amigo Enio Andrade Branco:


Receba hoje em meu nome, em nome do excelentíssimo senhor presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, deputado Jardel Sebba, da deputada Betinha Tejota, em nome de todos os parlamentares aqui presentes, dos funcionários do legislativo goiano, e, principalmente, em nome do povo goiano, o reconhecimento, a gratidão e a hospitalidade de nossa gente e nossa terra.


E encerrando e deixando as boas vindas ao mais novo goiano, faço minhas as palavras de nosso poeta José Mendonça Teles:

"Ser goiano é ser dócil e falante, impetuoso e tímido.


É dar uma galinha para não entrar na briga e um nelore para sair dela.


É ter latifúndio e viver simplório, comer pequi, guariroba, galinhada e feijoada, e não estar nem aí para os pratos de fora.


Ser goiano é saber perder um pedaço de terras para Minas, mas não perder o direito de dizer também uai, este negócio, este trem, quando as palavras se atropelam no caminho da imaginação.


O goiano da gema vive na cidade com um carro-de-boi cantando na
memória.


Acredita na panela cheia, mesmo quando a refeição se resume em abobrinha e quiabo.


É acreditar no sertão como um ser tão próximo, tão dentro da alma.


É carregar um eterno monjolo no coração e ouvir um berrante tocando longe, bem perto do sentimento.


Ser goiano é possuir um roçado e sentir-se um plantador de soja, tal o amor à terra que lhe acaricia os pés.


O goiano de pé-rachado não despreza uma pamonhada e teima em dizer "ei, trem bão", ao ver a felicidade passar na janela, e exclama "viche", quando se assusta com a presença dela.


Ser goiano é botar os pés numa botina ringideira e dirigir tratores pelas ruas da cidade.


O goiano histórico sabe que o Araguaia não passa de um "corgo", tal a familiaridade com os rios.


É machista, mas deixa que a mulher tome conta da casa.


É cultivar a goianidade como herança maior. É ser justo, honesto, religioso e amante da liberdade.


Brasília em terras goianas é gesto de doação, é patriotismo. Simboliza poder.


Mas o goiano não sai por aí contando vantagem.


Ser goiano é olhar para a lua e sonhar, pensar que é queijo e continuar sonhando, pois entre o queijo e o beijo, a solução goiana é uma rima."


Muito obrigado.  

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