A nova Frente Goiás-China tem como objetivo reunir esforços de diversos parlamentares, de forma suprapartidária, para articular e impulsionar a integração entre o estado de Goiás e a China, promovendo a cooperação em projetos de interesse comum.

O deputado Mauro Rubem (PT-GO) irá apresentar requerimento na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) para a criação da Frente Parlamentar de Integração Goiás–República Popular da China.

A frente terá como finalidade o fomento das relações bilaterais entre Goiás e a China, com vistas à consolidação de investimentos, intercâmbio de experiências, promoção da cultura e desenvolvimento de soluções conjuntas para o progresso de ambas as sociedades.

A indicação de Mauro para liderar a instalação da frente foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB), durante a visita da ministra-conselheira da Embaixada da China no Brasil, Shao Yingjun, realizada na última quarta-feira, dia 9, na Assembleia.

“A frente será um instrumento importante para o fortalecimento do relacionamento bilateral, para o diálogo sobre temas sociais e soluções de interesse mútuo e, claro, para a viabilização de projetos integrados em diversos setores. A China é uma referência global em gestão, planejamento social e inteligência estratégica. A troca de saberes será essencial para promover cooperação e investimentos que beneficiem tanto a sociedade chinesa quanto a goiana”, destacou Mauro.

No final de março deste ano, a convite da East China Normal University, o deputado Mauro Rubem integrou uma comitiva de parlamentares brasileiros ligados à luta pela reforma agrária em visita à China. Durante a viagem, o parlamentar conheceu iniciativas nas áreas de desenvolvimento sustentável, tecnologias para a agricultura familiar e modelos de negócios que podem ser replicados no Brasil.

A China é atualmente o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2024, o comércio bilateral atingiu US$ 157 bilhões, um recorde histórico, segundo dados do Governo Federal. O Brasil é também o país que mais recebe investimentos chineses na América Latina, concentrando 48% do total na região e acumulando um estoque de US$ 71,6 bilhões entre 2007 e 2022. A China continua sendo o principal destino das exportações brasileiras, com destaque para alimentos e algodão.