Trabalhadores autônomos de rua formam a Segurança Comunitária de Goiânia
Unir questões e pessoas diferentes em objetivos comuns é um dos objetivos da Rede de Apoio à Segurança Pública (RAS). Criada pela Policia Militar com a finalidade de ampliar a capacidade operacional do policiamento em Goiânia, profissionais que atuam como flanelinhas, moto taxistas, moto boys e camelôs, entre outros, se juntam e formam a segurança comunitária em Goiânia. Este é um dos assuntos debatidos durante audiência promovida pelo deputado Coronel Queiroz (PTB), agora, na Assembléia.
O primeiro passo a fazer é se cadastrar no RAS, pegar o crachá e o colete. Eles são obrigados a ter no mínimo seis horas de aula sobre segurança comunitária e assuntos relacionados aos direitos para atuar como um auxiliar da segurança. De acordo com o Comandante do Policiamento da Capital e criador RAS, coronel Cezar Pacheco, Campinas foi a primeira região a ter resultados positivos com o projeto, que considera um resgate da cidadania dos trabalhadores.
Segundo o coronel, antes os trabalhadores tinham problemas de relacionamento com a comunidade, e os policiais não tratavam com a educação que mereciam. Hoje, eles vêem os problemas e imediatamente a PM chega com o reforço. “Nos não preparamos informantes, e sim pessoas capacitadas para informar os problemas da região onde vivem. Eles fazem parte da Segurança Comunitária”, afirma o coronel.