Zelar pela segurança pública da Capital com a ajuda de todas as classes sociais e formar pessoas capacitadas para ajudar na segurança comunitária de Goiânia. Esse foi o tema da audiência promovida pelo deputado e presidente da Comissão de Segurança Pública, Coronel Queiroz (PTB).

Na reunião ele destacou o trabalho da Rede de Apoio a Segurança (RAS), que por meio de cadastro com triagem registra profissionais autônomos, como flanelinhas, mototaxistas, moto boys e camelôs, que se unem e formam a segurança comunitária na cidade. Ao todo, são 7 mil profissionais cadastrados com crachá e colete identificadores. Além do trabalho cotidiano, eles também observam o trafico de drogas, furtos e violência nas ruas. 

De acordo com o comandante do Policiamento da Capital e criador RAS, coronel Cezar Pacheco, esse trabalho visa resgatar a cidadania dos trabalhadores e identificar os problemas de cada região.  O resultado, segundo ele, é positivo e rápido. "Os profissionais trabalham em conjunto com os policiais. Por meio de celulares, eles entram em contato imediatamente com o comando da região, informando sobre situações suspeitas ou mesmo que necessitem de pronta ação policial", comenta.

Campinas foi à primeira região a ter resultado positivo com o projeto. Para o Coronel Queiroz, essa rede possibilita a mudança de comportamento entre os policiais e os profissionais. Também esteve presente na audiência o representante do arcebispo de Goiânia, Dom Washington Cruz, o advogado Miguel Thiago, que analisou a segurança pública como um problema de todos. Também esteve presente na mesa, o diretor de relações públicas da Câmara de Dirigentes Logistas (CDL), Antônio Meneghello, que em nome da classe dos lojistas da Capital, disse que CDL é parceira da RAS e acrescenta que o trabalho realizado por essa rede é muito importante.

No final, o Coronel Queiroz afirmou que vai fazer outra reunião ainda este ano e, a partir de janeiro de 2008, promover audiências em todos os bairros da Capital para ver e analisar cada situação.