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Eduardo Prado apresenta proposta que obriga síndicos a comunicarem violência doméstica durante a pandemia

19 de Junho de 2020 às 11:32

Projeto apresentado à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), na última semana, pelo deputado Delegado Eduardo Prado (DC), prevê um reforço no combate à violência doméstica. Pelo projeto, síndicos e administradores de condomínios residenciais ficarão obrigados a comunicar à Polícia Civil ou Polícia Militar, ocorrências ou indícios de ocorrências de  violência doméstica contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos, nas dependências do residencial. A obrigatoriedade prevalecerá enquanto durar o decreto do governo do Estado, que determinou o estado de calamidade pública durante a pandemia do novo coronavírus.

O deputado ampara a propositura nos dados da Organização Mundial de Saúde e da ONU Mulheres, que vem registrando aumento no número de casos de violência doméstica durante o período de isolamento social. E ressalta que “mulheres, crianças, adolescentes e idosos se tornam especialmente vulneráveis no contexto da pandemia, ficando mais expostas a situação de violência física, sexual e psicológica. Assim, pessoas que já vivem situação de violência, se tornaram ainda mais vulneráveis por conta da quarentena”. Eduardo Prado também destaca a importância de conscientização de toda a sociedade do seu papel de denunciar situações de violência doméstica e familiar.  

O projeto de lei de número 2694/20 exige ainda que será obrigatória a afixação, nas áreas de uso comum dos condomínios residenciais, de cartazes, placas ou comunicados que informem sobre a lei e incentivem os condôminos a fazerem também a notificação dos casos de violência. 

Agência Assembleia de Notícias
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