A deputada estadual Lêda Borges (PSDB) foi a quarta parlamentar a discutir matérias da Ordem do Dia da sessão remota desta terça-feira, 16, da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e se mostrou contrária ao projeto nº 2571/20, de autoria da Governadoria, que propõe a criação do Programa Goiás Tec na rede estadual de ensino.

A proposição objetiva atender as unidades escolares da rede estadual de ensino de Goiás que ofereçam o ensino médio e estão localizadas em zona rural, distritos e regiões de difícil acesso ou que possuem déficit de professores de áreas específicas. Nessas localidades, conforme o projeto, o ensino será mediado por tecnologias de informação e comunicação, via internet.

Lêda disse não ser contrária ao avanço tecnológico, porém, observou que crianças não estão preparadas para a aprendizagem por meios eletrônicos. “Eu não creio numa educação básica pela internet. Eu creio em escola de tempo integral. Aulas regulares são fundamentais”, defendeu.

A deputada ainda argumentou que o emprego de meios tecnológicos, em substituição à figura do professor, seria uma economia camuflada para o poder público estadual em detrimento de prejuízos para alunos da educação básica. Apesar do posicionamento contrário a matéria foi aprovada em segunda e última votação pela Casa de leis pelo placar de 15 votos favoráveis e 8 contrários.