Cairo Salim crê na aprovação, em Plenário, do projeto em favor de profissionais da segurança
Com parecer contrário do relator, deputado Helio de Sousa (PSDB), aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), o projeto de lei nº 5542/19, de autoria do deputado Cairo Salim (Pros), poderá ir em Plenário, para discussão e votação, ainda nesse mês de agosto. O parlamentar propõe a implantação de Programa de Apoio Psiquiátrico, Psicológico e de Acompanhamento à Atividade Profissional para policiais civis, bombeiros militares, inspetores de segurança e servidores da Administração Penitenciária, vítimas de traumas decorrentes do exercício de suas funções.
A proposta, inspirada em projeto de lei do deputado André Fernandes (PSL-CE), foi analisada pelo deputado Delegado Humberto Teófilo (PSL), que a devolveu sem manifestação. “É conhecida e inegável a condição de elevado estresse funcional a que são submetidos, diuturnamente, policiais civis e militares, em consequência dos elevados índices de violência experimentados em diversas cidades do estado de Goiás, bem como altos índices de suicídio entre esses profissionais”, ressalta Cairo Salim.
O deputado acentua que, como decorrência direta dessa violência, bem como de outros problemas específicos que afetam diretamente o sistema penitenciário, experimentam os inspetores de administração e segurança penitenciária, igualmente, semelhantes níveis de tensão. Ele anota em sua justificativa como motivo para aprovação da proposta: “O evidente interesse público da matéria e, principalmente, em razão da importância desse projeto para a melhoria da qualidade de vida desses profissionais e, por extensão e consequência, um melhor serviço prestado à sociedade”.
A expectativa de Cairo Salim é a de reverter a derrota sofrida na CCJ, com o parecer contrário de Helio de Sousa, que é médico. “Em Plenário, teremos condições de debater melhor nossa proposta, que é totalmente voltada por melhores condições de trabalho para profissionais que arriscam a própria vida pela nossa segurança”, enfatizou o parlamentar social-liberal.