Em homenagem póstuma, os parlamentares estaduais aprovaram, em 6 de março de 1991, há exatos 30 anos, uma nova denominação para a rodovia estadual GO-154, que passaria a se chamar Rodovia Deputado Solon Amaral. A matéria, de autoria do então governador Henrique Santillo (que deixaria o cargo nove dias após a sanção da lei), foi aprovada por unanimidade pelo Legislativo goiano em duas fases de votação. Trata-se da Lei Estadual nº 11.419, de 6 de março de 1991.

Mais tarde, Solon Amaral também seria homenageado com a criação de um prêmio (Lei Estadual nº 11486) e, ainda, dando um nome ao Salão Comunitário do Núcleo de Apoio às creches, localizado no Jardim Nova Esperança, em Goiânia (Lei Estadual nº 11283). As duas leis foram sancionadas pelo então governador Iris Rezende (MDB).

No dia 26 fevereiro de 1991, 27 dias após o falecimento de Solon Amaral, foi publicada no Diário Oficial da Assembleia a Resolução nº 847, dando o nome de “Deputado Solon Amaral” à sala das Comissões Técnicas do Poder Legislativo goiano. 

Morte de Solon Amaral 

O então deputado Solon Amaral (MDB) havia morrido em um domingo, 30 de dezembro de 1990, por volta das 15 horas. A tragédia, acontecida às vésperas da virada do ano, provocou uma grande comoção em Goiás, especialmente na classe política.

O parlamentar retornava de Formosa, no Entorno de Brasília, onde foi representar a sua bancada no sepultamento de Mário de Castro, pai do deputado Mário Filho (PMDB). O carro em que Solon Amaral estava colidiu com um ônibus na BR-060, no trecho ligando Alexânia ao Distrito Federal, levando o político a uma morte instantânea. Ele faleceu aos 48 anos de idade. 

Solon tinha acabado de ser reeleito, com 11.745 votos, e estava vivendo o ápice de sua carreira política. Tinha sido o relator da Comissão de Sistematização da Constituição do Estado de Goiás (promulgada em 1989).

Solon Amaral era natural de Anápolis. Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e foi presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE). Antes de se eleger deputado da 11ª Legislatura (1987 a 1991), ele chefiou também a Assessoria Especial do Governo do Estado de Goiás, de 1983 a 1986. Reeleito para novo mandato, que só terminaria em dezembro de 1994, morreu pouco dias antes de ser empossado.