Ícone alego digital Ícone alego digital

“Março Lilás”

09 de Março de 2021 às 15:23
Crédito: SPI
“Março Lilás”
Campanha "Março Lilás"
Mesmo durante a pandemia, com atividades suspensas, a Alego desenvolve campanhas de prevenção ao câncer de colo de útero. Também destaca a necessidade de realização de exames preventivos.

Mesmo com a pandemia da covid-19, a Assembleia Legislativa realiza iniciativas de prevenção à saúde. Na publicação desta terça-feira, 9, a campanha “Saúde na Real”, nas redes sociais da Alego, traz orientações sobre câncer de colo de útero. Além de contar com o Dia Internacional da Mulher, o mês de março é responsável por acolher esse importante movimento de conscientização do público feminino. Conhecida como “Março Lilás”, a campanha nacional é uma iniciativa de prevenção à doença.

Por ser considerada uma doença silenciosa, muitas vezes os sinais e sintomas só surgem em cenário com quadro já avançado. Apesar dessa estatística, esse é um tipo de câncer que pode ser evitado. Mas, não é isso que tem ocorrido durante a pandemia do novo coronavírus.

Pandemia

A pandemia da covid-19 afetou consideravelmente o cenário do câncer. O exame citopatológico cervico-vaginal (Papanicolau), que rastreia o câncer de colo de útero, teve queda de 61,58%. O oncologista clínico, Gabriel Santiago, afirma que, de março a setembro de 2020, exames imprescindíveis no diagnóstico de câncer apresentaram quedas consideráveis. “Muitos exames, tratamentos e consultas foram suspensos ou cancelados e isso afetou o diagnóstico precoce. As mulheres fizeram no último ano, menos exames ginecológicos, como Papanicolau, exame responsável pelo rastreamento do câncer de colo de útero. Já percebemos nos consultórios, pacientes que chegam com tumores mais volumosos, metástases e casos da doença já em estágio avançado”, adverte.

O médico destaca que os principais sintomas da doença são:

- Sangramento vaginal no período da menopausa;
- Sangramento anormal na pré-menopausa;
- Dor ou sangramento durante a relação sexual;
- Presença de secreção vaginal recorrente;
- Em casos mais avançados podem ocorrer dor pélvica, perda de peso, sangramentos nas fezes.

O oncologista reforça a importância de as mulheres procurarem atendimento médico mesmo durante esse período de pandemia. “É fundamental fazer os exames de rotina, entre eles, o Papanicolau. O exame deve ser feito por mulheres com idade entre 25 e 64 anos e a partir do início da atividade sexual. Caso o resultado de dois exames no ano apontem negativo para doença, o Papanicolau, pode ser feito a cada três anos. Mas, lembre-se que as consultas de rotina com as equipes de ginecologia devem continuar. Assim será possível fazer o rastreamento da doença, o diagnóstico precoce, e aumentar as chances de cura”, alerta.

Vale ressaltar, ainda, que por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir das Unidades Básicas de Saúde (UBS), as mulheres têm acesso a consultas periódicas e ao exame preventivo que rastreia o câncer do colo do útero. Por isso, procure a UBS do seu bairro ou região, e se informe sobre os agendamentos de consultas e exames da unidade. A prevenção é sempre o melhor remédio.

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.