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Centro Cultural Martim Cererê, localizado na Capital, estampa a série “Por trás do nome”, nas redes sociais da Casa

05 de Abril de 2021 às 16:00
Crédito: Publicidade
Centro Cultural Martim Cererê, localizado na Capital, estampa a série “Por trás do nome”, nas redes sociais da Casa
Série "Por trás do nome" apresenta o Centro Cultural Martim Cererê

O Parlamento goiano fez, em suas redes sociais, mais uma publicação sobre a história das personalidades que dão nomes às ruas, prédios e monumentos do estado. Dessa vez, a postagem da série "Por trás do nome" destacou a origem do Centro Cultural Martim Cererê, localizado no setor Sul, em Goiânia.

Muitos não sabem, mas o nome do local foi inspirado no livro “Martim Cererê”, do autor modernista brasileiro Cassiano Ricardo, publicado pela primeira vez em 1928, contabilizando 93 anos desde a primeira tiragem. A obra retrata um poema nacionalista, em que o indígena, o negro e o branco tomam posse e inventam um novo país.

Inaugurado em 20 de outubro de 1988, o espaço é palco de diversas atividades artísticas nas áreas de música, dança, vídeo, cinema e teatro. O centro cultural é originado de três antigos reservatórios de água que abasteciam o setor Sul. Inclusive, existem relatos que, durante a ditadura militar, esses reservatórios teriam sido usados como câmara de tortura. Mas essas histórias nunca foram confirmadas, oficialmente.

Portanto, o Martim Cererê é constituído de três teatros: Yguá (lugar de guardar água, em xavante), que possui poltronas fixas, com capacidade para 190 pessoas; Pyguá (caverna de água), com cadeiras móveis, comporta 300 pessoas, e Ytakuá (buraco na pedra), teatro de arena, que tem espaço para 500 pessoas. Há, ainda, o Bar Karuhá (lugar de comer), destinado a apresentações culturais, como lançamentos de livros, declamações de poemas, entre outras atividades.

O Centro Cultural Martim Cererê foi criado, em Goiás, com o objetivo de ser um espaço destinado à formação de atores e o fomento à produção teatral, com ênfase para a criatividade e a competência nessa área das artes. Em seu interior, antes da pandemia de covid-19, eram realizadas oficinas de arte teatral, cenografia, iluminação e expressão corporal.

Além disso, o Martim Cererê vinha sendo utilizado para diversos festivais de música alternativa de Goiânia. Foi sede do Festival Vaca Amarela, do Goiânia Noise e, também, do Bananada, um dos principais festivais de rock alternativo do Brasil. Em 2020, o local passou boa parte do ano fechado, devido à pandemia e, por enquanto, deve permanecer sem atividades pela mesma razão.

Agência Assembleia de Notícias
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