Ícone alego digital Ícone alego digital

Reconhecimento do trabalho de doulas como atividade essencial é aprovado em definitivo pelo Plenário

17 de Agosto de 2021 às 16:39

Durante a votação da Ordem do Dia, o Plenário da Assembleia Legislativa aprovou em segundo e definitivo turno, o projeto de nº 6537/21, de autoria do presidente da Casa, deputado Lissauer Vieira (PSB). A matéria reconhece a atuação das doulas como atividade essencial em períodos de calamidade pública, sobretudo no atual momento, além de garantir assistência de alta qualidade durante a gestação, parto e puerpério. A propositura precisa ser aprovada pelo Plenário em mais uma fase para que esteja apta a seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado (DEM). 

Em sua justificativa, o chefe do Poder Legislativo explica que a doula, quando contratada, é indispensável para preservar o direito à autonomia da paciente, bem como proporcionar o acesso aos meios não farmacológicos para alívio de dor. Segundo ele, a profissional também atua para oferecer apoio físico e emocional às gestantes, tornando-se, portanto, fundamental nas fases de gestação da mulher, que incluem pré-natal, neonatal e pós-natal.

O parlamentar se diz atento aos reflexos provocados pela pandemia do novo coronavírus nos diversos segmentos profissionais e atua de forma constante para resguardar os direitos da mulher, em especial das gestantes. Ele lembra que a gestação é um momento especial, mas, ao mesmo tempo, desafiador para muitas mulheres e, por isso, muitas delas contam com o auxílio das doulas para o acompanhamento desde o início da gravidez até o pós-parto.

"Nesse contexto, queremos, com essa proposta, garantir o reconhecimento das atividades dessas profissionais como essenciais, principalmente nesse período de pandemia, uma vez que muitas maternidades e hospitais públicos estão dificultando e, até mesmo, proibindo o acesso delas às unidades de saúde", justifica Lissauer.

O presidente da Alego ressalta, ainda, que as doulas já passaram por capacitação em biossegurança e foram incluídas pelo Ministério da Saúde no Plano Nacional de Imunização, estando, portanto, aptas para atuarem nos hospitais e maternidades. "Todas essas profissionais realizaram cursos de capacitação em biossegurança e já receberam as devidas orientações com relação aos cuidados na pandemia. Além disso, por estarem incluídas no Plano Nacional de Imunização, a maioria delas também já foi vacinada, mas mesmo assim, estão encontrando muita resistência para entrar nos hospitais", pontua. 

 

Agência Assembleia de Notícias
Compartilhar

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse nossa política de privacidade. Se você concorda, clique em ESTOU CIENTE.