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Projetos nas áreas de cidadania e saúde começam a tramitar na Alego

22 de Novembro de 2024 às 09:12

Dois novos projetos de lei do deputado Dr. George Morais (PDT) começaram a tramitar na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Um deles, institui o Dia da Solidariedade Comunitária no Calendário Oficial Do Estado De Goiás, e o outro obriga unidades de saúde a oferecer a realização do exame de ultrassom para medição do colo uterino. Ambos já foram lidos em plenário e serão encaminhados para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

A criação do Dia da Solidariedade Comunitária, projeto protocolado com o n. 24301/24, visa promover a cultura de solidariedade, cidadania e integração social entre os diversos segmentos da população. “Ao dedicar uma data específica para ações comunitárias e voluntárias, buscamos fortalecer o vínculo entre cidadãos, entidades e empresas, incentivando a união e o cuidado com o próximo”, afirma Morais em suas justificativas.

De acordo com a proposta, a realização, nesta data, de atividades diversas, como campanhas de arrecadação, mutirões de atendimento e eventos culturais, servirá para unir esforços e oferecer à população mais vulnerável assistência e apoio, promovendo uma sociedade mais inclusiva e solidária. “A escolha do segundo sábado de junho possibilita uma data estratégica, fora de outros feriados ou celebrações comerciais, permitindo o enfoque na prática genuína da solidariedade”, anota o legislador.

Prematuridade

Já o projeto 24304/24 obriga unidades de saúde pública do estado oferecer a realização do exame de ultrassom para medição do colo uterino. O objetivo é criar medida preventiva para evitar a prematuridade. Segundo George Morais, trata-se de uma das principais causas de mortalidade e complicações neonatais, afetando milhares de famílias e representando um grande desafio para a saúde pública.

“Estudos científicos mostram que a medição do colo uterino, realizada por ultrassonografia, é uma das medidas mais eficazes para identificar gestantes em risco de parto prematuro. Ao detectar alterações no comprimento do colo uterino, é possível oferecer tratamentos preventivos, como medicamentos ou, em casos específicos, intervenções cirúrgicas que reduzem significativamente o risco de prematuridade”, diz o deputado em suas justificativas.

Segundo Morais, a implementação dessa política no Estado visa oferecer um cuidado pré-natal mais completo e qualificado para as gestantes, promovendo o acompanhamento adequado e aumentando as chances de nascimentos a termo. “Além de salvar vidas, a prevenção da prematuridade reduz custos para o sistema de saúde, pois evita internações prolongadas em unidades de terapia intensiva neonatal e tratamentos para complicações associadas ao nascimento prematuro.”

Agência Assembleia de Notícias
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