Servidores do Parlamento goiano tiram dúvidas sobre plano de previdência complementar ofertado em Goiás
Para que os servidores pudessem tirar dúvidas sobre a opção previdenciária complementar, o Parlamento goiano realizou, nesta quinta-feira, 21, reuniões com o diretor de administração da Fundação de Previdência Complementar do Brasil Central (Prevcom-BrC), Henriques Turíbio. Em iniciativa da Diretoria de Gestão de Pessoas, foram promovidos dois encontros, um de manhã e outro à tarde, na sala 1 da Escola do Legislativo.
O Plano Goiás Seguro, ofertado pela Prevcom-BrC, se destina aos servidores públicos titulares de cargos efetivos ou vitalícios vinculados à administração pública do Estado de Goiás, abrangidos todos os órgãos e as entidades dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, além dos Tribunais de Contas do Estado e dos Municípios.
Com as novas regras que passaram a vigorar desde 2017, a aposentadoria dos servidores ficou limitada ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente em R$ 7.786,03. Dessa forma, para aqueles que desejarem alternativas para complementar a aposentadoria, um dos caminhos é a adesão ao Plano Goiás Seguro. Em sete anos de existência, ele conta com 2247 participantes e aproximadamente R$ 48 milhões em ativos, valor que cresce, em média, R$ 2 milhões por mês.
A diretora de Gestão de Pessoas, Sulema de Oliveira Barcelos, explica que os servidores que tomaram posse antes de 2017 têm a opção de aderir ao regime se assim desejarem e, por isso, é importante que cada um faça as contas e decida o que for mais vantajoso para si. “Estamos aqui justamente para auxiliar nesse sentido e dar aos participantes a oportunidade de tomar uma decisão mais assertiva. Vemos que as pessoas mais leigas deixam de ganhar lá na frente por mero desconhecimento", completa.
Durante a apresentação, Henriques Turíbio traçou um panorama geral sobre o Regime de Previdência Complementar (RPC) existente atualmente no Brasil, no qual operam 276 empresas que abrigam 8,3 milhões de contas individuais e, juntas, formam um fundo que reúne um volume de R$ 1,2 trilhões em ativos. Ele também pontuou os pontos positivos e negativos da adesão.
Na avaliação do diretor da PrevCom BrC, quando um servidor opta por migrar de regime, ele opta também por um controle maior sobre sua previdência, porque passa a ter um domínio maior do recurso que vai ser utilizado. “Por isso, é importante que esteja ciente das regras que serão aplicáveis em cada caso. Uma vez que as pessoas passam a ter conhecimento, elas passam a ter também a capacidade de tomar as melhores decisões para construir a própria aposentadoria", destaca.