A deputada Lêda Borges (PSDB) ocupou a tribuna do Plenário da Assembleia para manifestar sua preocupação com a atual condução das políticas públicas relacionadas ao sistema socioeducativo em Goiás. Em especial, ela citou matéria da Governadoria, recém aprovada pela Comissão Mista da Casa, que prevê alterações nas gratificações concedidas aos servidores que atuam na área administrativa das unidades penitenciárias destinadas à internação de menores em conflito com a lei. 

Segundo Lêda, com a modificação, ficarão prejudicados, ao todo, 112 servidores, especialmente os 79 efetivos, que deixarão de receber a gratificação, até então assegurada pela lei em vigor.

A parlamentar afirma que o Governo vigente atua em prol da desestruturação das políticas públicas do setor. "Com a mudança do Governo, tivemos um desmonte de toda a estrutura do socioeducativo, que tinha gestão própria e secretaria independente. Era administrado por diretoria-geral e grupo executivo que desapareceu, restando agora apenas uma superintendência com três chefias. Além disso, estamos caminhando para o quarto ano de mandato e até agora nenhuma nova unidade foi entregue", informou.

Lêda afirmou, também, que, ao encerrar seu mandato à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social do Governo anterior, deixou entregues três das sete novas unidades previstas para serem construídas mediante um convênio firmado pelo Estado. "Ainda faltam construir as outras sete", cobrou.