Na fase de discussão de matérias da sessão extraordinária desta terça-feira, 14, no plenário da Alego, o deputado Amilton Filho (MDB) trouxe à tona a questão da geração de energia elétrica em Goiás.

"A falta de disponibilidade de energia atrasa o desenvolvimento goiano", pontuou, citando como exemplo a cidade de Anápolis, que “hoje tem dificuldade de expansão, de loteamento, de [instalação] de novas indústrias pela dificuldade de carga elétrica”.

Também as cidades e os produtores rurais, afirmou o deputado, sofrem com o problema. Amilton lembrou da CPI da Enel, instalada no início da 19ª Legislatura, como uma oportunidade que permitiu debater e aprofundar a questão da energia elétrica em diferentes regiões de Goiás. A CPI, disse, “não avançou da forma que queríamos”, mas “todo o trabalho nessa Casa, todo o trabalho do Governo do Estado culminou na pressão que resultou na venda da Enel para a Equatorial”.

Essa transação, concluiu Amilton Filho, “traz para a  gente uma expectativa de que esse problema [da insuficiência de geração de energia elétrica] possa ser minorado, possa ser resolvido no próximo ano”. Para isso, ponderou, é preciso acompanhar o trabalho da empresa Equatorial, e para fazer esse acompanhamento o deputado propôs a criação de uma frente parlamentar. As assinaturas para criar a frente, afirmou, deverão ser colhidas a partir desta quarta-feira, 15.