Coronel Adailton afirma que Justiça Militar é rigorosa ao julgar seus integrantes
Na sessão plenária desta quarta-feira, 1º, na Alego, o deputado Coronel Adailton (Solidariedade) reverberou, como outros parlamentares, o caso de um policial militar que deu um soco no rosto de uma jovem de 18 anos em uma academia de Goiânia nessa terça-feira, 28.
“Não podemos generalizar em momento algum. Nossa corporação [a Polícia Militar], que tem mais de 164 anos de existência, não pode ser maculada pela participação ou ação de qualquer uma das pessoas que a integram”, argumentou.
“Em qualquer instituição composta de seres humanos há a possibilidade de falhas. Na Polícia Militar não é diferente”, prosseguiu. “Mas em uma coisa a Polícia Militar é diferente. Não passamos a mão na cabeça de pessoas que cometem falhas”.
Respondendo a críticas de que haveria muito corporativismo na PM, o parlamentar sustentou que, quando o julgamento é feito dentro da Justiça Militar, ele é muito mais rigoroso. “E não será diferente em momento algum”, disse. “Se houver uma maçã podre, ela será retirada”.
Coronel Adailton disse, ainda, que o efetivo de policiais militares no estado é reduzido, mas que “independente disso, nossos irmãos e irmãs de farda estão trabalhando coesos, em conjunto, integrados, na mesma trincheira, em defesa da população de Goiás”.