Professora da PUC e do IFG ressaltou que 'defender o racismo é edificar as liberdades na terra'
Quem também se manifestou durante a audiência pública promovida pelo deputado Mauro Rubem (PT) foi a professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e do Instituto Federal de Goiás (IFG), professora Janira Sodré. Ela ressaltou que “defender essa temática da intolerância é defender a liberdade religiosa, defender o racismo é edificar todas as liberdades na terra.
Sodré ressaltou com veemência que defender as liberdades das pessoas que praticam as bases de matrizes africanas é defender toda uma civilização. Em nome dessa nota, disse ela, “saúdo em especial, o deputado que trabalha ao lado de todas as bases negras, o deputado Mauro Rubem, e também saúdo o deputado Fred Rodrigues (DC), que agora abraça essa pauta”.
A data de hoje, em que se comemora o Dia Nacional do Candomblé, foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) também como sendo o Dia do Combate ao Racismo, desde 1979. Essa luta pelo anti-racismo foi iniciada em um gueto na África do Sul, mas isso também é uma luta contra o capitalismo, como ele está posto, visto que existe, ainda, um esforço de criminalização para com esse povo.
“Trouxe um relatório que reúne denúncias públicas de pessoas que sofreram violências raciais absurdas porque as pessoas precisam ter conhecimento daquilo que acontece em relação a essas violações de direitos dessas minorias”, finalizou Sodré, na sua fala.