Última semana de junho está repleta de atividades culturais no Palácio Maguito Vilela, sede da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Exposição, festa junina, feira de artesanato e shows musicais marcam essa semana, na Casa. Na tarde desta terça-feira, parlamentares, servidores e visitantes puderam ouvir a voz inconfundível de Gilberto Correia, em um pocket show, realizado para divulgar o Projeto Palco.

A apresentação do cantor, que aconteceu no hall de entrada do prédio, foi a convite da assessoria adjunta de Atividades Culturais da Alego. O artista, que está completando 40 anos de carreira, abriu o show com a interpretação mais icônica de sua carreira. A música Vida Cigana, uma composição de Geraldo Espíndola, que Gilberto gravou na década de 1980 e se tornou um grande sucesso em Goiás e até mesmo fora das divisas do estado.

A deputada Rosângela Rezende (Agir) fez questão de prestigiar a apresentação e conhecer, pessoalmente o cantor, que segundo ela, acompanha desde os tempos de faculdade e é uma admiradora do trabalho dele. “Através da sua música, Gilberto, tenho muitas memórias afetivas”, revelou.

A parlamentar também reiterou a importância da abertura da Assembleia para a realização de atividades culturais. “Meu nome é arte. Arte é vida. E essa iniciativa da Assembleia dá visibilidade ao artista, o estimula para que não desista, já que é uma profissão que não é valorizada”, afirmou Rezende.

Gilberto Correia veio cantar na Assembleia para chamar o público para uma outra atividade cultural: a próxima edição do projeto Palco, que acontece na quinta-feira, 29, na Praça Universitária. O projeto é uma iniciativa da Associação dos Cantores e Compositores do Estado de Goiás (ASCCOM), iniciada nos anos 80, mas que nos últimos onze anos vem acontecendo consecutivamente e sem interrupção. O Palco é uma iniciativa que reúne vários músicos goianos a cada edição e, graças à Lei de Incentivo à Cultura, é totalmente gratuito.

O projeto Palco tem como principal objetivo a difusão da música e dos músicos de Goiás, dando ao artista uma estrutura básica para divulgar seu trabalho, de preferência autoral. Além de ser, também, uma oportunidade de acesso à música de qualidade feita em Goiás, à população mais pobre, que não tem recursos para frequentar espaços que cobram entrada, como teatros e casas de show.

“No próximo semestre, também por meio da Lei Goyazes, teremos uma edição extra do projeto Palco, com os artistas em um trio elétrico, cantando músicas goianas em ritmo de frevo e outros ritmos do carnaval”, anunciou Gilberto Correia, ao finalizar a apresentação.