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A amamentação foi um dos temas abordados no programa Alego Mulher, que vai ao ar neste sábado pela TV Alego

25 de Agosto de 2023 às 12:30
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A amamentação foi um dos temas abordados no programa Alego Mulher, que vai ao ar neste sábado pela TV Alego

O programa Alego Mulher, veiculado pela TV Alego, recebe em seu estúdio Renata Machado Lelis, coordenadora estadual do Hospital Materno Infantil (HMI). Em conversa com os apresentadores, a coordenadora do HMI tirou dúvidas e deu dicas sobre amamentação, reforçando a campanha  do mês “Agosto Dourado”, dedicado a ações para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre a importância do aleitamento materno para a saúde do bebê e de sua mãe.

Um dos temas abordados pelas jornalistas Monalisa Carneiro, Honória Dietz e Daniela Melo, em bate-papo com Renata Machado, foi a questão das mães que não conseguem amamentar seus filhos. Ela ressaltou a importância desse momento de conexão. “ A amamentação é um momento único que une mãe e filho. Quando a mãe coloca o bebê no colo, aconchega o seu corpo, toca, acaricia e olha com ternura para o filho, ela está criando laços afetivos que vão possibilitar o desenvolvimento psíquico, físico e motor desse novo ser", diz Renata.

Ao ser indagada pela a jornalista Daniela Melo sobre as fases do aleitamento materno para a mulher, Renata diz que é preciso começar os cuidados antes mesmo de dar à luz, buscando mais informações sobre o assunto, apoio, indo a consultas com ginecologistas regularmente .

Renata falou ainda sobre o projeto “desmame gentil”, fase complexa e delicada que envolve a transição da amamentação ou do uso da mamadeira para alimentos sólidos e outros líquidos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o aleitamento materno seja feito até os dois anos de idade, mas apenas a mãe e o bebê sabem qual é o momento mais adequado.

Ela diz que é preciso muito diálogo com a criança. “Esse projeto é bem bacana por que ajuda as mães a decidiram a hora certa do desmame e como fazer, pois só assim o filho não irá sofrer com a falta do leite materno. Outra dica de ouro é apresentar os alimentos saudáveis para a criança se adaptar melhor” ressaltou.

Aleitamento materno e suas dúvidas  

A coordenadora acentua que as mães precisam mais do que apoio e estímulo, elas precisam de espaço apropriado para conseguir amamentar, esvaziar a mama, armazenar e fazer a guarda do leite. Os quatro meses de licença maternidade não são tempo suficiente para que a amamentação possa garantir uma boa quantidade de anticorpos para a saúde integral do bebê.

A líder de bancada jornalista, Honória Dietz, pergunta sobre as fases do leite materno, se existe o “leite fraco” e tem alguma relevância na hora de amamentar. Em resposta Renata reformula que “não importa se o leite é ralo ou forte, os dois tem a mesma finalidade, que é passar nutrientes importantes para o bebê. Temos que ter atenção voltada ao recém-nascido e observar se está urinando pelo menos seis vezes ao dia, ficar atenta se as mucosas estão molhadinhas, também ficar atenta à boquinha e aos olhos e sempre ver se o bebê  está constantemente ganhando peso”, indagou.

Campanha de arrecadação de potes de vidro

Durante a entrevista, Renata Machado comentou a campanha permanente lançada pela Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa de Goiás, de arrecadação de potes de vidro para armazenamento de leite materno a ser doado para outras mães que por algum motivo não conseguem produzir esse líquido precioso. Os potes de vidro devem ter boca larga e serão doados para o banco de leite do Hospital da Mulher.

Ela abordou, ainda, a iniciativa da deputada Bia Lima (PT), que estabeleceu a instalação de sala de apoio à amamentação para atender servidoras e visitantes nutrizes na Alego. O espaço deve ser instalado no andar térreo, no departamento de saúde, o qual deve atender todas as normatizações estabelecidas, seguindo os mesmos critérios do banco de leite do Hospital da Mulher.

Ao final da entrevista, Renata fala sobre as porcentagens e a expectativa do Hospital Materno Infantil sobre o aumento de mães que estão amamentando seus bebês. Neste ano de 2023, são 45% das mães que amamentam, para o ano de 2025, foi estabelecida uma média de 65% conforme o crescimento que está sendo observado passo a passo no estado de Goiás.

Agência Assembleia de Notícias
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