Em defesa do projeto apresentado, a deputada Bia de Lima reforçou que a população citada tem sido tão excluída, que é necessário destacar a necessidade de se priorizar esse grupo. “As mulheres têm sido colocadas à margem, mais ainda as mulheres negras, o que nos leva a destacar a necessidade de priorizar este grupo. São elas as maiores vítimas, as mais excluídas, aquelas as quais as políticas públicas não chegam”, disse a parlamentar. A manifestação da deputado ocorreu durante a sessão ordinária desta quarta-feia, 23, quando os deputados Amauri Ribeiro e Fred Rodrigues fizeram questionamentos a cerca de proposta de sua autoria, em tramitação na Casa. 

“Como professora que sou e atuante, do ponto de vista de fazer com que as políticas públicas sejam efetivas, chamo a atenção para estas pessoas, que estão cada vez mais excluídas e é esse o motivo que nos levam a priorizá-las. Eu sei bem quem são as pessoas que ficam de fora quando falamos de pesquisa, de acesso às universidades. E esse é um dos motivos pelos quais lutamos tanto quando falamos de cotas, especialmente, para mulheres negras”, detalhou a deputada Bia de Lima.