Para debater temas como polos industriais e reforma tributária, Frente Parlamentar Pró-Indústria inicia atividades

O deputado Wagner Camargo Neto (Solidariedade) deu início, na tarde desta quinta-feira, 31, às atividades da Frente Parlamentar Pró-Indústria, novo colegiado temático da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A reunião, na sala de comissões, do Palácio Maguito Vilela, marcou a instalação formal do grupo.
Integrarão o colegiado 11 dos 41 deputados. Além de Neto (na presidência), Bia de Lima (PT), Delegado Eduardo Prado (PL), Fred Rodrigues (DC), Henrique César (PSC), José Machado (PSDB), Lincoln Tejota (UB), Mauro Rubem (PT), Ricardo Quirino (Republicanos), Veter Martins (Patriota) e Vivian Naves (PP).
O colegiado tem como finalidade realizar debates, análises e proposituras que auxiliem na valorização da indústria, bem como levar o diálogo a todos os representantes desse segmento, em Goiás, para fomentar o ramo industrial.
“Queremos levantar debates como reforma tributária, a implantação de polos industriais, o processo de industrialização de Goiás”, enumerou Wagner Camargo Neto, ressaltando ser importante agregar valor aos produtos primários produzidos em abundância no Estado.
"Além de gerar empregos e aumentar o PIB [Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um período determinado], isso aumentaria a arrecadação de ICMS [Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação] e a capacidade de investimento da indústria", ressaltou Neto.
Bia de Lima destacou que o setor de serviços passou muito à frente das indústrias, sendo preciso, então, que as indústrias goianas recuperem espaço, realização, investimento, perspectiva, inovação. Ela sugeriu que a frente faça estudos que avaliem potenciais e carências de diferentes regiões do Estado para que possam crescer industrialmente.
As frentes parlamentares são normatizadas, na Assembleia goiana, pela resolução n° 1.379/12, a qual dispõe que o autor da proposta de criação do colegiado será, necessariamente, seu coordenador, e que o prazo de funcionamento dos trabalhos será de seis meses, prorrogáveis por outros seis.
Terminado o funcionamento, deve ser produzido, em até 30 dias, um relatório final descrevendo os avanços obtidos com as atividades realizadas pela frente em comparação com os objetivos estabelecidos no requerimento de regulamentação. Tal requerimento da Frente Parlamentar Pró-Indústria foi aprovado justamente nesta primeira reunião.
Ficou aprovado, além disso, que haverá uma reunião no dia 14 de setembro, pela manhã, para debater a reforma tributária hoje em trâmite no Senado Federal.