Dose dupla: música e teatro marcam Tarde Cultural na Alego

A Banda Charanga Jazz abriu a programação apresentando ao público, toda sonoridade da música instrumental. Em seguida, a Cia de Teatro Novo Ato subiu ao palco com declamação e performance, numa pequena amostra do que será o Festona, festival que terá início no próximo dia 08.
Mais uma vez, o saguão do Palácio Maguito Vilela se transformou em palco na tarde desta terça-feira, 05, com duas atrações na Tarde Cultural dessa semana.
Para começar, a Banda Charanga Jazz se apresentou para os servidores e visitantes. O grupo, formador por Nivaldo Junior e Wanderley Junior nos trompetes, Renato Barbosa na trompa, Roberto Milet no trombone, Elielson Pagotto na tuba e Ismael Gomes na bateria, tocou ritmos variados, em um repertório eclético que incluiu, música goiana, nacional e internacional.
A gestora da Seção de Atividades Culturais da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), Ana Rita ressaltou que esses momentos são necessários para levar entretenimento e descontração por quem passa pela sede do Legislativo goiano. “Eles têm mais de 20 anos de estrada, são experientes, então hoje é o dia da celebração do jazz. A arte e a cultura estão cada vez mais presentes na Assembleia Legislativa”, afirmou Ana Rita.
Depois da música, teatro com os atores Luís Cláudio e Marília Ribeiro, da companhia Novo Ato. Na performance, os artistas cantaram e declamaram poemas. A apresentação também foi para convidar o público para a primeira edição do Festona, o Festival de Teatro Ocupa Novo Ato, que acontece entre os dias 08 e 17 de setembro. O evento terá espetáculos, shows e oficinas com companhias de várias partes do Brasil e a participação especial do grupo Evoé Teatro, de Lisboa, Portugal. Além disso, o festival terá um cunho social. A entrada para atividades será um quilo de alimento não perecível, que será doado a famílias carentes.
Ana Rita de Castro explicou que além de palco para os artistas, o espaço cultural da Alego também tem se destinado a divulgar eventos que estão acontecendo na cidade. “A Casa hoje quer ser parceira da arte, dos artistas. E a realização desses festivais engrandece a nossa cidade, o nosso Estado. Então, esses festivais terem a oportunidade de virem aqui fazer uma pequena apresentação para mostrar um pouco daqui que será o festival, tem sido uma experiência muito valiosa para nós e mostrado um grande resultado’, avaliou.
Para Marília Ribeiro, a abertura da Casa Legislativa para atividades culturais permite o acesso à cultura a pessoas que nunca tiveram essa oportunidade. “As pessoas passam, elas param, elas estão ouvindo, absorvendo. Inclusive, estou propondo que a gente faça um espetáculo no auditório para que as pessoas que trabalham aqui, para que elas tenham oportunidade de ver uma apresentação do começo ao fim”, sugeriu.