O deputado Mauro Rubem (PT) subiu à tribuna, durante a Ordem do Dia desta terça-feira, 7, para defender “a verdade” e pedir que os parlamentares priorizem o “diálogo” nos debates na Casa. 

Em um primeiro momento, Rubem explicou que a manifestação a qual ele participou no último dia 30, em Goiânia, era pela paz na região da Faixa de Gaza e não “para queimar bandeiras de Israel”. O deputado fez um pedido pelo debate respeitoso e saudável entre os pares. “Queremos o diálogo neste ambiente público e pago pelos impostos”, finalizou. 

Já o deputado Fred Rodrigues (DC) utilizou seu tempo de fala para retomar as críticas às manifestações do desembargador Adriano Roberto Linhares Camargo, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), em defesa do fim da Polícia Militar (PM). 

“O desembargador tem direito de se manifestar, mas a ideia de fim da PM me deixa muito preocupado”, afirmou. “Goiás é um dos estados mais seguros do País. É um absurdo que ideias de extrema-esquerda cheguem até a mais alta corte da Justiça do Estado”, completou. 

Outra representante do Parlamento goiano a usar a tribuna, durante a fase de discussão de matérias, foi Bia de Lima (PT). A deputada repudiou o que considera um "hábito" de alguns parlamentares da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). "Tentam deturpar e criar situação", lamentou. 

"Eu vejo o Coronel Adailton [Solidariedade], o Major Araújo [PL] e tantos outros que defendem, assim como eu, a Polícia Militar, a Polícia Civil, os Bombeiros, enfim, todos os agentes da segurança pública", disse em alusão às tentativas de imprimir à esquerda a imagem daqueles que são contrários à polícia. 

E justificou: "São pessoas que prestaram concurso, se qualificaram e estão fazendo seu papel. Não vão atacar nenhum servidor público ou qualquer outro trabalhador. Aqui cheguei para dar voz a todos eles. Gostem ou não. Continuarei defendendo com muita ênfase".