A Diretoria de Saúde e Meio Ambiente do Trabalho da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) realizou, na manhã desta quinta-feira, 23, no auditório 1 do andar térreo, a palestra "Climatério e Menopausa", com a ginecologista Mariana Melo. Na oportunidade, a especialista esclareceu que o objetivo é levar informação para que as mulheres possam se preparar para esse período tão importante da vida.

A médica começou por ensinar que a menopausa é a última menstruação e o climatério é o degrau de mudança, caracterizado por um período de sintomas da flutuação hormonal que a mulher sente antes e após a menopausa. De acordo com ela, o climatério é uma época de alterações menstruais com encurtamento do ciclo e aumento do fluxo, o que determina como a mulher vai chegar à velhice. 

A profissional alertou que essa fase da vida requer uma série de cuidados por parte da mulher, pois a menopausa pode levar a um risco aumentado para várias doenças, especialmente as cardiovasculares, devido à baixa nos níveis do hormônio estrogênio. Os estudos, disse a médica, mostram que a falta do estrogênio traz uma série de sintomas, tais como: alterações menstruais, fogachos, insônia, alteração da memória, névoa cerebral, alteração no humor e na disposição (podendo causar irritação, estresse, depressão), diminuição da libido com resposta sexual mais lenta, ressecamento vaginal, aumento de peso e da circunferência abdominal, perda de massa óssea, dores musculares e articulares. 

Fogacho

Dentre os sintomas que mais incomodam a mulher durante a menopausa está o fogacho, que são as ondas de calor que acometem do tórax para cima, vem acompanhado de muita sudorese, de rubor, de calor na nuca com pós-calafrio e acontece frequentemente à noite, comprometendo o sono.

Entretanto, explicou a médica, tanto o fogacho quanto os demais sintomas são passíveis de intervenção com tratamento sendo realizado por meio da terapia de reposição hormonal. Para tanto, estão indicadas as consultas regulares com um ginecologista de confiança para adoção de um estilo de vida com alimentação mais saudável, controle de peso, atividade física regular, melhora da qualidade do sono, do humor e da sexualidade. 

“A nova geração de mulheres menopausadas trouxe um novo perfil de mulheres, as quais permanecem jovens e com muita disposição. Essa nova realidade foi possível graças ao acesso a informações, novas estratégias de intervenção, acompanhamento multiprofissional, mudança de hábitos no envelhecimento, com capacidade para levar a uma longevidade saudável”, finalizou Mariana Melo.