Durante as discussões da proposta nº 3333/23, constante da Ordem do Dia, desta terça-feira, 28, o deputado Major Araújo (PL) utilizou sua fala para discutir o cenário tributário de Goiás. O parlamentar manifestou-se contrário ao projeto anunciado pela Governadoria que aumenta de 17% para 19% a alíquota do ICMS, o Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação.

Antes mesmo da matéria tramitar na Casa de Leis, Araújo afirmou oposição à proposta, relembrando seu histórico político em pautas semelhantes ao longo de governos passados. Na perspectiva do deputado, nunca houve carga tributária semelhante.

O deputado contesta os argumentos apresentados pela Governadoria, citando, por exemplo, verbas indenizatórias concedidas a secretários e assessores. “Essas verbas foram concedidas com o argumento de que a situação fiscal do Estado estava boa, que tinha recursos. Em momento nenhum se diz que o Estado perdeu bilhões em arrecadação com a redução da alíquota de combustíveis”, questionou o parlamentar, ao lembrar ainda a instituição da chamada taxa do agro que, em sua visão, teve o mesmo argumento para sua aprovação.

Por fim, Major Araújo lamentou a condição do contribuinte de baixa renda, sobrecarregado pela carga tributária. “É esse contribuinte que a Casa irá penalizar se aprovar esse projeto”, encerrou.