Novo cidadão goiano chama a atenção para o cuidado com a educação das crianças
Após receber o Título de Cidadania Goiana, o jornalista e escritor paulista Clóvis de Barros ocupou a tribuna para o seu discurso de agradecimento. Ele relembrou sua infância, os ensinamentos do seu pai e os primeiros princípios de cidadania, ainda aprendidos na mais tenra idade.
Clóvis trouxe o conceito de cidadania, dizendo que é tudo aquilo que interessa à cidade, pois diz respeito a todos os cidadãos, que podem manifestar suas opiniões nos mais variados locais da "pólis", sinônimo grego de cidade.
O homenageado contou da satisfação ao receber o comunicado da honraria. “O Estado de Goiás e seus legisladores entendem que a minha presença contribui para auxiliar nas questões da cidade e da sociedade, que está sempre em busca do aperfeiçoamento da convivência”, celebrou.
“Através do uso coletivo da convivência, penso que podemos lutar por uma sociedade goiana mais justa. Entretanto, como qualquer sociedade, cabem melhorias, porque há sempre muito para progredir. Enquanto não tivermos uma educação pública de qualidade equivalente ou superior àquela ofertada pela elite, toda a formação escolar não será capaz de formar uma sociedade justa. Ela só será justa quando todas as crianças em Goiás puderem frequentar uma escola de excelência”, ressaltou o homenageado.
Clóvis afirmou que se deve começar a educar as crianças para tratarem melhor os professores, além de lhes dar o devido valor para que tenham uma vida mais digna. "A prosperidade financeira não é tudo nem está entre os principais valores da vida. Os educadores precisam ser mais valorizados pela sociedade e prestigiar o conhecimento. A educação precisa ser objeto de desejo de todos os alunos.”
O filósofo agradeceu a honraria e afirmou que a homenagem aumenta sobremaneira sua responsabilidade, porque agora tem interesse direto na melhoria do Estado. "Para que possamos continuar transformando a realidade, pois aqui em Goiás, mais do que em qualquer outro estado, eu tenho não só direito mas a obrigação de me sentir em casa”, finalizou.