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Ações de preservação do meio ambiente são discutidas no Fórum Lixo Zero, que termina nesta 6ª-feira, 12, na Alego

12 de Abril de 2024 às 11:35
Crédito: Hellenn Reis
Ações de preservação do meio ambiente são discutidas no Fórum Lixo Zero, que termina nesta 6ª-feira, 12, na Alego
Fórum Lixo Zero

Desde terça-feira, 9, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sedia o Fórum Lixo Zero. As atividades se encerram nesta sexta-feira, 12. Pela manhã, vários palestrantes passaram pelo fórum e mostraram iniciativas de sustentabilidade e de preservação do meio ambiente. Entre elas, a campanha Jogo Limpo, que ocorreu durante o Campeonato Goiano de Futebol de 2024.

Jogo Limpo

A campanha teve início com o clube de futebol Goiânia e o que era para acontecer em apenas em um jogo ganhou espaço e foi realizado em quatro jogos. O Nehemias Ramos, diretor executivo do clube, explicou que a ideia era fazer a campanha Jogo Limpo no clássico contra o time Atlético Goianiense. “Mas a iniciativa foi bem aceita e realizada em quatro jogos.  Plantamos a semente e temos expectativa de realizar um campeonato goiano todo com o projeto Jogo Limpo. O objetivo é conscientizar os torcedores sobre o descarte adequado do lixo dentro dos estádios que recebem os jogos do Campeonato Goiano e gerar uma mudança de comportamento para que as pessoas entendam o impacto da transformação de resíduos e da sustentabilidade como um todo”, destacou.

Iniciativas tecnológicas

A empreendedora socioambiental, Paula Molleta, que veio de Porto Alegre, também apresentou nesta manhã o que tem sido desenvolvido pela sua startup. A empresa tem como intuito a educação para a sustentabilidade, com a qual são desenvolvidos os projetos de sustentabilidade em cidades, empresas e parques tecnológicos. Em sua palestra, ela abordou a compostagem e falou sobre o benefício do aproveitamento de plástico e iniciativas tecnológicas na área de sustentabilidade.

Paula enalteceu também a importância de o  fórum ter sido sediado na Assembleia Legislativa. “Fiquei muito feliz de ver o potencial que Goiânia tem e estou satisfeita disso ter ocorrido na Casa de Leis, já que mobilizar pautas de políticas públicas para a sustentabilidade é fundamental. Além disso, conscientizar os cidadãos que existe esse movimento no poder público é essencial”, afirmou.

Programa Sukatech

Durante a manhã, o representante da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Thiago Angelino, também mostrou para os participantes o desempenho do Programa de Recondicionamento de Equipamentos Eletroeletrônicos (Sukatech) do Governo de Goiás, que objetiva recolher, reciclar e recondicionar equipamentos eletrônicos que poderiam ser descartados de forma incorreta e poluir o meio ambiente.

“O programa existe desde 2019 e trabalhamos com foco em três eixos: o cuidado com o meio ambiente, já que esses produtos usados não foram descartados de forma incorreta na natureza; a inclusão digital que desperta inúmeras pessoas para as possibilidades da tecnologia da informação; e a capacitação, com oferta de cursos, com treinamentos práticos nos próprios equipamentos”, explicou Thiago Angelino.

De acordo com ele, desde a implantação do projeto, quase 600 toneladas de sucatas eletrônicas foram recolhidas e redirecionadas, mais de 1500 computadores foram recondicionados com peças recuperadas e eles foram doados para instituições. Cerca de 1200 alunos receberam capacitação na área de informática e tecnologia. Para 2024, a meta é investir cerca de R$ 5 milhões no Programa Sukatech, com o objetivo de chegar a 2 mil computadores recondicionados.

Programação

À tarde, a programação continua, e a meta é que o fórum não se encerre aqui, mas que continue sendo realizado de forma permanente. A coordenadora do Fórum Lixo Zero, bióloga Raquel Pires, disse que do evento sairão muitas ideias que devem ser implementadas. "Nós realizamos esse fórum para discutir as iniciativas, o que tem dado certo e de fato colocar em prática. Ontem foi proposta a permanência do fórum para ser esse ponto de discussão, principalmente trazendo as demandas das 12 cooperativas de reciclagem de Goiânia que precisam de um apoio institucional para melhorar suas infraestruturas e questões administrativas. O meio ambiente, a sustentabilidade, os resíduos precisam ser discutidos constantemente”, frisou. 

Agência Assembleia de Notícias
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