Juíza e advogada reforçam a necessidade da conscientização do autismo na sociedade
A sessão solene proposta pelo deputado Amilton Filho (MDB) lembra o mês de conscientização do transtorno do espectro do autismo. A conscientização foi um dos temas abordados por vários participantes durante a solenidade. A juíza Priscila Lopes da Silveira, titular da 1ª Vara Cível, Família, Infância e Juventude da comarca de Cristalina, pontuou que a inclusão que mais se associa à causa do autismo é atitudinal. “ Nós precisamos ter atitudes diferentes para pessoas que pensam e enxergam o mundo de forma diferente. Muitas vezes, por barreiras atitudinais perdemos talentos”, afirmou.
A presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Tatiana Takeda, disse que é preciso trabalhar a conscientização das pessoas. “A conscientização é muito importante, porque eu estava revendo algumas estatísticas, e em 2019, a Revista Época abordou que 85% dos autistas estavam desempregados. Em 1991, nós tivemos a Lei de Cotas e, de lá para cá, diante da necessidade de ter que empregar a pessoa com deficiência, a gente tem a necessidade de incluií-la nas escolas e em todos os lugares”, frisou.